Fitoterapia Chinesa, uma Ciência Milenar
Há mais de quatro mil anos, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) existe e vem sendo usada para tratar e evitar diversas doenças que afetam o ser humano.
Para se ter uma ideia, de acordo com relíquias e documentos históricos, a origem da acupuntura está associada ao período Neolítico e o registro mais antigo da MTC data do século XI a.C. Contudo, só em 1930 a ciência milenar da China foi apresentada ao Ocidente.
Bases da Medicina Tradicional Chinesa
Atualmente, o MTC vem abrindo mais caminho no Ocidente, enquanto os médicos e cientistas chineses aprofundam os estudos científicos sobre a eficácia e a segurança das diversas modalidades terapêuticas.
Os cinco pilares da técnica, são: fitoterapia, acupuntura, moxibustão, tuiná e dietética chinesa.
Entre as milhares de plantas existentes, os especialistas da Medicina Tradicional Chinesa utilizam, aproximadamente, trezentas espécies para curar determinadas doenças e também prevenir o surgimento de outras, além de tonificar e fortalecer o organismos de pacientes.
Uma outra característica deste tipo de medicina, é o método totalizante usado nas medicações ideias para cada caso. Por exemplo, ao receitar algum paciente, os especialistas adotam um sistema de compreender o caso como um todo e não por partes.
Sendo assim, quando uma pessoa apresenta determinado sintoma, trata-se de averiguar como este se encaixa dentro do esquema global do doente.
Usando as plantas como remédio
As plantas são selecionadas por seu valor terapêutico e assim são usadas na fitoterapia chinesa, que, sem dúvidas nenhumas, é o sistema medicativo natural de maior aceitação e difusão do Ocidente.
Astrágalo: tonificante natural
O astrágalo é nativo na China, mas é facilmente encontrado em mistura com outras ervas. A sua utilidade se aplica em casos de fraquezas em geral, doenças crônicas e para aumentar a vitalidade do corpo e por essa razão e’considerado um forte tonificante natural.
Sua utilização vem de séculos atrás e hoje, depois de diversos estudos feitos, é usado para tratar cardiopatias, doenças hepáticas, insuficiências renais, assim como o câncer, infecções virais e transtorno do sistema imunológico.
Shiitake: saboroso e fortificante
Apesar do nome estranho, o shiitake é uma espécie de cogumelo, que até então, não era encontrado na flora brasileira, mas graças as técnicas modernas ele pode ser cultivado em estufas em diversos países.
É saboroso, aromático e é comercializado fresco e desidratado, sendo por essas razões muito apreciado pelos chefes de cozinha.
Conhecido em países como o Japão, a China e a Coréia, pelo seu efeito tônico-energético, o cogumelo asiático é usufruído no Ocidente para estimular as defesas. Sendo assim, é usado como terapia complementar da quimioterapia e radioterapia dos processos cancerígenos.
Também foi incluído em vários compostos experimentais na luta contra a aids. Além dessas utilizações, o Shiitake está sendo estudado para conseguir atingir os possíveis efeitos antialérgicos, anticancerígenos e também antivirais.
Fonte: Remédio Caseiro